O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá reunião bilateral com o Papa Francisco durante encontro da Cúpula do G7, grupo formado pelas sete maiores economias do planeta. O evento acontece entre os dias 13 e 15 de junho na Itália. Lula também terá reuniões bilaterais com o presidente da França, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Antes do G7, Lula irá participar de reunião da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no dia 13 de junho, em Genebra, na Suíça.

Há ainda ao menos quatro pedidos de reuniões bilaterais já formalizados ao governo brasileiro que ainda não foram respondidos. A reunião com o Papa foi a única solicitada pelo próprio presidente brasileiro.

De acordo com o secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros, embaixador Mauricio Lyrio, não houve pedidos de reuniões bilaterais com a Argentina e a Ucrânia. A praxe brasileira é não fazer pedidos desse tipo de encontro (a exceção foi com o Papa), mas apenas analisar as propostas dos outros países.

A reunião de Cúpula do G7, grupo formado pelas sete maiores economias do planeta, contará com a participação de todos os membros (EUA, Itália, França, Reino Unido, Japão, Canadá e Alemanha) e de convidados.

Segundo o Itamaraty, esta é a oitava vez que o presidente Lula é participante convidado para o encontro, desde 2003. A sétima participação do presidente brasileiro foi no ano ado, na cúpula em Hiroshima, no Japão.

A expectativa é que desta vez, nos encontros e na reunião de cúpula, o presidente fale sobre temas como trabalho decente, combate à fome e taxação dos super-ricos.

Estão entre os temas da reunião do G7 a inteligência artificial, energia, África e mediterrâneo. O Papa Francisco será o orador inicial dos dois primeiros tópicos, enquanto o presidente da Mauritânia, Mohamed Ould Ghazouani, será o orador inicial sobre os dois últimos.

Em seu discurso ao longo da reunião, Lula deve falar sobre a presidência brasileira do G20, que vai até novembro de 2024. O presidente fará uma apresentação sobre os objetivos e prioridades nesse período.

(Com informações da Agência Brasil e Estadão Conteúdo)