O Botafogo foi condenado após Atlanta United, ex-time de Thiago Almada, entrar com ação por não pagamento da transferência do camisa 23 para o atual Campeão da América. O clube chegou contratar um advogado catalão para o caso e já recorreu da decisão. A informação foi dada primeiramente pelo portal UOL e o Lance! teve o ao processo que corre na Fifa.

Lance! teve o a decisão que condena o Botafogo a pagamento imediato a ex-clube de Almada

Em julho de 2024, o Botafogo anunciou, ao custo de US$ 25 milhões (R$ 137 milhões na época), maior contratação da história do futebol brasileiro, até aquele momento, o meio campista Thiago Almada, do Atlanta United, dos Estados Unidos. No clube do Rio de Janeiro, o argentino foi destaque, tendo participação muito presente no título da Libertadores e do Brasileirão. Em janeiro de 2025, o atleta rumou para o Lyon, clube que também pertence a Eagle Football, de propriedade de John Textor.

Acontece que ficou acordado que o clube brasileiro teria o compromisso de pagar parcelas trimestrais até setembro de 2026, as duas primeiras de três milhões de dólares, a começar em setembro de 2024. No entanto, até então, o Botafogo não pagou um só centavo da transação por discordar de um ponto do contrato.

Almada pediu dinheiro na transferência

Uma regra da MLS, a liga de futebol dos Estados Unidos, garante que o atleta tem direito de manter consigo 10% de seus direitos econômicos. Como o Botafogo adquirindo 100% do jogador, Almada escolheu receber esse valor - cerca de U$ 2,3 milhões - no ato da transferência para o Brasil. Só que, no entendimento do Glorioso, esse valor dado ao atleta deveria ser abatido na primeira parcela, coisa que o Atlanta não aceitou. Como não houve um concenso, o Botafogo optou por não efetuar o pagamento de nenhuma das parcelas ao clube estadunidense.

Disputa na Fifa

Em fevereiro deste ano, então, ex-clube de Almada nos EUA entrou com uma ação na entidade máxima do futebol para forçar o Botafogo a pagá-lo. O Alvinegro chegou a contratar o advogado catalão Joan Milà Cailà, especializado em direito esportivo, argumentando que o valor a ser pago seria de U$ 6 milhões (as duas primeiras parcelas), e não de U$ 21 mi, como defende o Atlanta. E mais: o jurista também argumentou que a ex-equipe do argentino não deveria, sequer, ser parte do processo, visto que o montante deveria ser transferido para a MLS.

No entanto, em fevereiro, o Botafogo perdeu a disputa, sendo obrigado pela Fifa a efetuar o pagamento dos U$ 21 milhões mais juros em 45 dias. Como o clube recorreu da decisão, o Alvinegro evitou que fosse punido com um transfer ban.

Procurada pela reportagem, o Botafogo ainda não se posicionou a respeito do assunto. O espaço segue aberto e a reportagem será atualizada assim que o clube o faça.