BRASÍLIA - Com a nomeação de Alexandre Padilha (PT) para o Ministério da Saúde, ele volta a ocupar o mesmo cargo em que esteve durante o governo de Dilma Roussef (PT), de janeiro de 2011 a fevereiro de 2014. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta terça-feira (25) a demissão de Nísia Trindade do comando da pasta.

A gestão de Alexandre Padilha ficou marcada pelo lançamento do programa Mais Médicos. Infectologista, na época, ele deixou o cargo para concorrer ao governo de São Paulo nas eleições de 2014. Padilha ficou em terceiro lugar na disputa, que teve o hoje vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) como vitorioso. 

O Ministério da Saúde, durante as gestões petistas, já teve oito ministros, entre eles, o senador Humberto Costa (PT-PE) e Arthur Chioro, que atualmente é presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).

Confira quem já ocupou o cargo nos governos do PT: 
 
Humberto Costa (PT) - médico
Janeiro de 2003 a julho de 2005 (2 anos e 6 meses) 

Saraiva Felipe (MDB) - médico 
Julho de 2005 a março de 2006 (8 meses) 

Agenor Álvares - bioquímico e sanitarista 
Março de 2006 a março de 2007 (1 mês) 
 
José Gomes Temporão (PSB) - médico 
Março de 2007 a dezembro de 2010 (3 anos e 9 meses) 
 
Alexandre Padilha (PT) - médico 
Janeiro de 2011 a fevereiro de 2014 (3 anos e dois meses) 
 
Arthur Chioro (PT) - médico 
Fevereiro de 2014 a fevereiro de 2016 (2 anos) 
 
Marcelo Castro (MDB) - médico 
Fevereiro de 2016 a abril de 2016 (3 meses) 

Nísia Trindade (PT) - médica 
Janeiro de 2023 até agora (2 anos e dois meses) 

Leia, na íntegra, a nota do Planalto sobre a troca na pasta: 

"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na tarde desta terça-feira, 25 de fevereiro, com a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Na ocasião, comunicou a ela a substituição na titularidade da pasta, que ará a ser ocupada pelo atual ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a partir da posse marcada para a quinta-feira, dia 6 de março.

O presidente agradeceu à ministra pelo trabalho e dedicação à frente do ministério".